....Electra 11 / Fame..Electra 11 / Fama....

....Electra 11 / Fame..Electra 11 / Fama....

from €9.00

....
What does fame mean in our time? And who are these famous men and women who now want to impose their image, set trends, be models? Fame is the topic of the dossier in issue 11 of Electra. Today, in a society of widespread communication, fame is an aspiration that does not require justification by way of achievements or exceptional works because the act of appearing and being famous on a large scale has become an end in itself. Famous people, celebrities, personalities, stars: here is a vast constellation of famous figures, veritable social actors who now cross our universe at great speed and in an ephemeral way. This dossier brings together texts by Mario Pezzella, Laurent de Sutter, Éric Marty, João Pacheco, Rita Figueiras, Robert van Krieken, Barry King and António Guerreiro, and it is illustrated with images by Julia Wachtel and Andy Warhol.

In the section “In the First Person”, Indian historian Dipesh Chakrabarty, an eminent figure in post-colonial studies and the author of a book that has had profound international repercussion, Provincializing Europe, is interviewed by historians José Neves and Marcos Cardão.

Kara Walker, one of the most prominent contemporary artists, is the author of this edition’s “Portfolio”. Using questions of gender and identity, or subjects such as racism or violence as a starting point, this artistic work approaches them in their complexities and contradictions. The works presented (ink, graphite and watercolour drawings, paper collages, clippings), which are accompanied by a text by Sofia Steinvorth, were selected by the artist from her personal archive.

The section “Scoop” reveals original works by one of today’s most renowned photographers, South African Jo Ractliffe. These photographs were taken in Angola, in geographical areas ranging from the port of Luanda to the neighbourhood of Boavista and the Roque Santeiro market. In an essay written for this edition, Afonso Dias Ramos presents the artist and the work that she chose for Electra.

In this eleventh edition of Electra, Luiz Feldman, Brazilian professor and diplomat, analyses and confronts the visions of Brazil as conceived by sociologist Gilberto Freyre and historian Sérgio Buarque de Holanda; Italian journalist and writer, Cristina Battocletti, outlines a portrait of Robert Bazlen, founder of publishing company Adelphi, translator and writer with very few published books, who became a cult figure, and she visits the city where he was born, Trieste, birthplace of an extraordinarily rich cultural and literary scene; poet Manuel de Freitas comments on a chronicle by Fernando Pessoa about the celebrity status; film director Anthony El Chidiac writes about love and sex, freedom and threat, life and death, in a journal travelling between Lebanon and Argentina; historian and researcher Júlia Leitão de Barros revisits the Portuguese World Fair, which took place in 1940, in Lisbon; urban planner and geographer Jacques Lévy is interviewed by Sofia Steinvorth and talks about cities, people and their daily lives, open societies, democracy and “serendipity”; the third and final instalment of the collaboration between writer Gonçalo M. Tavares and the artist-architect collective Os Espacialistas is published; and journalist António Costa Santos writes about the word “super”.

.

Softcover, 27 x 20 cm, 268 pages

..

Qual é a fama do nosso tempo? E que famosos são estes e são estas que, hoje, querem impor a imagem, fazer a moda, servir de modelo? A fama, tema do dossier do número 11 da Electra, é hoje, na sociedade da comunicação generalizada, uma aspiração que não precisa de ser justificada por feitos ou obras de excepção porque aparecer e ser conhecido em larga escala se tornou um fim em si mesmo. Famosos, celebridades, vedetas, estrelas: eis uma vasta constelação de figuras da fama, verdadeiros actores sociais que atravessam hoje o nosso universo com uma grande velocidade e de maneira efémera. Este dossier reúne textos de Mario Pezzella, Laurent de Sutter, Éric Marty, João Pacheco, Rita Figueiras, Robert van Krieken, e Barry King e António Guerreiro, e é ilustrado por imagens de Julia Wachtel e Andy Warhol

Na secção “Primeira Pessoa”, o historiador indiano Dipesh Chakrabarty, figura eminente dos estudos pós-coloniais e autor de um livro que teve uma forte repercussão internacional, Provincializing Europe, é entrevistado pelos historiadores José Neves e Marcos Cardão.

Kara Walker, uma das mais destacadas artistas contemporâneas, é a autora do Portfolio desta edição de Electra. Partindo de questões como as de género e de identidade, ou de temas como os do racismo e da violência, este trabalho artístico olha-os nas suas complexidades e contradições. As obras apresentadas (desenhos a tinta, grafite e aguarela, colagens em papel, recortes), que são acompanhadas por um texto de Sofia Steinvorth, foram escolhidas pela artista a partir do seu arquivo pessoal.

Na secção “Furo” são reveladas obras inéditas de uma das mais reconhecidas fotógrafas da actualidade, a sul-africana Jo Ractliffe. São fotografias feitas em Angola, numa geografia que vai do porto de Luanda ao bairro da Boavista e ao mercado Roque Santeiro. Num ensaio escrito para esta edição, Afonso Dias Ramos apresenta a artista e o trabalho que destinou a Electra.

Na décima-primeira edição de Electra, Luiz Feldman, professor e diplomata brasileiro, analisa e põe em confronto visões do Brasil pensadas pelo sociólogo Gilberto Freyre e pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda; a jornalista e escritora italiana, Cristina Battocletti, traça um retrato de Robert Bazlen, fundador da editora Adelphi, tradutor, escritor quase sem obra, que se tornou uma figura de culto, e visita a cidade natal deste autor, Trieste, berço de um ambiente cultural e literário de extraordinária riqueza; o poeta Manuel de Freitas comenta uma crónica de Fernando Pessoa sobre a celebridade; realizador Anthony El Chidiac, escreve sobre o amor e o sexo, a liberdade e a ameaça, a vida e a morte, num diário que anda entre o Líbano e a Argentina; a historiadora e investigadora Júlia Leitão de Barros revisita a Exposição do Mundo Português, realizada em 1940, em Lisboa; o urbanista e geógrafo Jacques Lévy, entrevistado por Sofia Steinvorth, fala das cidades, das pessoas e das suas vidas quotidianas, das sociedades abertas, da democracia e de «serendipidade»; publica-se a terceira e última parte da colaboração entre o escritor Gonçalo M. Tavares e o grupo de artistas-arquitectos Os Espacialistas; e o jornalista António Costa Santos escreve sobre a palavra “super”.

.

Capa mole, 27 x 20 cm, 268 páginas

 ....

Language:
Shipping:
Quantity:
....Add to Cart ..Adicionar ao cesto
 
 
....“Bobi Bazlen had that rare ability to be able to divine the great books that could prevent humanity from feeling so alone. He could read hundreds of pages in no time at all, in German, Italian, English and French; he estimated their value according to whether or not they ‘sounded right’. He sniffed out trends based on the criteria of ‘first-time-ism’, that is to say whether they expressed a feeling or an idea that no one had ever previously conveyed. He was a true intellectual, who in the post-war period helped to dig Italian culture out of the quicksand into which it had sunk under Fascism, enabling it to flourish in a new way. ..Bobi Bazlen tinha o raro dom de identificar os grandes livros sem os quais a humanidade estaria um pouco mais sozinha. Capaz de devorar em pouco tempo centenas de páginas, quer fossem em alemão, italiano, inglês ou francês, adivinhava-lhes o valor consoante tivessem «o som justo». Farejava as modas segundo o critério da «primeiridade», isto é, se exprimiam uma sensação ou ideia que ninguém tivesse conseguido exprimir antes. Foi um verdadeiro intelectual, que contribuiu, no pós-guerra, para sacudir as areias movediças em que se tinha afundado a cultura italiana sob o fascismo, fazendo florescer um novo caminho. ....
— Cristina Battocletti
....Sometimes people misunderstand my thinking and say I’m depoliticising, but I’m not depoliticising. I’m simply saying that humans are being challenged to think and inhabit this planet at the limits of their phenomenological experience. And if the political is inseparable from the phenomenological, then we are facing a crisis of political thought as well. The path forward must lie in recognising and thinking through this crisis. ..Por vezes, as pessoas não entendem a minha posição e dizem que estou a des-politizar. Não estou a despolitizar. Estou simplesmente a dizer que os humanos estão a ser convocados a pensar e habitar este planeta nos limites da sua experiência fenomenológica. E se o político é inseparável do fenomenológico, então esta é também uma crise do pensamento político. Se queremos seguir em frente, temos de reconhecer e reflectir sobre ela. ....
— Dipesh Chakrabarty
....As modernity dawned, the interest in the truth that had been present throughout the history of fama became an ontological demonstration: it was no longer a matter of ascertaining whether rumours spoke the truth about a person, but of noticing the chosen individual’s existence. ..Com a modernidade, o interesse pela verdade que atravessara toda a história da fama transformou-se numa autêntica prova ontológica: já não interessava saber se o rumor dizia mais ou menos a verdade sobre uma pessoa, mas apenas confirmar a existência daquele que o rumor tinha elegido. ....
— Laurent de Sutter
 
  • ....

    Director / José Manuel dos Santos
    Editor / António Guerreiro

    Portfolio / Kara Walker
    Published by Fundação EDP
    Winter 2020-21.

    Softcover, 27 x 20 cm, 268 pages

    ISBN 978 989 54964 33

    ..
Director / José Manuel dos Santos
    Editor / António Guerreiro

    Portfólio / Kara Walker

    Publicado por Fundação EDP

    Inverno 2020-21.

    Capa mole, 27 x 20 cm, 268 páginas
    ISBN 978 989 54964 33 

    ....

Explore

 
 

.... You might also like .. Sugestões ....